O homem que sabe servir-se da pena, que pode publicar o que escreve e que não diz a seus compatriotas o que entende ser a verdade, deixa de cumprir um dever, comete o crime de covardia, é mau cidadão. Por Júlio Ribeiro.

Sonhos - (Um conto espiritualista) – Por Amélia Corrêa Coelho

Pedro, sonhava todas as noites, com os seus pais. havia os perdido num acidentes de carro, e aqueles sonhos lhe dava esperança de que os veria novamente.

Passou a viver com seus tios, e logo, percebeu que a convivência com eles, não seria nada fácil, eram alcoólatras e também viviam um drama, pois haviam perdido seu único filho de meningite, e não se conformavam com isso.

O seu tio não era alcoólatra, mas devido a sua esposa o culpar pela morte de seu filho, se sentia, culpado e passou a beber, ele era irmão de seu pai, assumiu a responsabilidade em ficar com ele, por ser a sua única família.

Pedro estava cursando o primeiro, quando aconteceu o acidente; ficando sem os seus pais, parou de estudar, e seus tios, não estavam dando muita atenção, para esse fato, só pensavam na bebida e Pedro ia vivendo como se fosse uma folha.

Até que passou a sonhar com sua mãe, que aparecia para ele e falava: Pedro peça a seu tio que o matricule na escola! Você precisa terminar os estudos! E, quando acordava, sentia uma vontade de chorar, mas logo se reanimava e dizia para si mesmo; eu vou voltar a estudar.

O mundo dos sonhadores - Por Humberto Rodrigues

A vida é como ela se apresenta. Então, fica claro que não pode ser vivida como certas pessoas sonham.

Os sonhos são construídos pela imaginação fértil, onde as ações movidas por vontade forte inexistem.

Os sonhadores acham que o produto de seus devaneios deveria chegar às suas mãos com facilidade.

Não teriam problemas a resolver se tudo conseguissem sem qualquer esforço. Mas o mundo real é bem diferente do universo fantasioso em que vivem. Ai se revoltam, se queixam da vida que levam. Mas a vida é assim, cheia de dificuldades, de grandes desafios a serem enfrentados e superados.

As diferenças existentes entre as pessoas devem ser compreendidas e toleradas, porque não adianta apontar defeitos nos semelhantes se a própria pessoa não percebe que ela mesma tem imperfeições a corrigir.

A Chave do Cadáver - Por Martinho de Mello Andrade


Martinho de Mello Andrade

A Chave do Cadáver
2012
(CONTOS)

Índice
Agradecimentos
Prólogo
I Capítulo
Julinha
Djú má Di
Dite e fête
Strelinha na Boca de Carbon
Geraldo
II Capítulo
Brodjud
Dentista
Colheta de Cana
Bodge na Fajã d’Boxe
Primer ê Engoce
III Capítulo
Bodge na casa de nhô Anton Jon
Guarda de mandioca
Larangêra d’Pove
Padjanca
Césa
Labája de Rôpa na Marê Palinha
IV Capítulo
Sentinel’Alerta
Compra d’Sucra
A Chave do Cadáver
Um Bedge má se Manta
Bôce seca tchel Combinação drête
Cal ê Banda q’Sol ta Nacê?
V Capítulo
Pá Jon má sês Nête
Pega ês Pedra na Mom
Bodge de Manel Anton
Concência Profissional
Gente ca Mestê ser Rico pa Gente ser Flize
Nos Futur no debê prepara’l qu’ond nos ê Nob
VI Capítulo
Guarda Cabeça
Odjada
Três amigo
Bomba
VII Capítulo
Spreta Galinha
Ladron
Lídia
Epílogo